domingo, 30 de agosto de 2009

O bem do desapego



Venho refletindo sobre o bem do desapego. Desapego não é desamor, desleixo, falta de cuidado ou individualismo. Desapego é liberdade. É libertar. É destruir as gaiolas que criamos para prender os passarinhos que nos visitam espontaneamente. É dar nascimento aos outros a partir do momento que não julgamos a quem quer que seja, pois todos nós precisamos anular nossas dificuldades íntimas. É deixar o outro ser exatamente o que ele é e não o que o nosso EGOísmo idealiza. Quando fazemos isso também renascemos. A esse processo damos o nome de coemergência. Quando libertamos o outro dos nossos grilhões mentais, das nossa formas pensamento, também nos libertamos desses mesmos grilhões e renascemos. Assim, podemos encarar tudo o que nos acontece como um retorno das nossas próprias vibrações energéticas emitidas pelo poder de pensar. E isso nos coloca diante da responsabilidade por tudo o que nos acontece. O termômetro dessa vigilância do pensamento está em nos perguntarmos constantemente: como estou me sentindo AGORA? Como o meu corpo está reagindo as minhas emoções?
Quando a nossa mente se corrige, nossos sentimentos se corrigem também, ficando mais leves, mais arejados e aí vem a sensação de liberdade. Ser livre é assumir esse controle. O controle da própria felicidade, do destino. É desapego! Desapego de depositar nos outros a responsabilidade pela nossa felicidade, pelo nosso sucesso. Desapego é ser feliz fazendo o outro feliz.

2 comentários:

  1. Seu blog está tudo de bom minha linda!!! Adorei!!! Você é uma menina encantadora e de muita luz!! Sou muito feliz de tê-la como amiga!!! UM beijo e uma forte abraço!!!! Gleice Bezerra.

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  2. Grata Gleice! a recíproca é verdadeira. Seja sempre bem-vinda!

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